Necrópole tem recebido uma avalanche de e-mails com reclamações dos nobres intelectuais da esquerda e de bajuladores políticos de toda ocasião. Nossa linha editorial é, assumidamente, liberal. Não é neoliberal. É liberal. Nosso compromisso é com os fatos, só os fatos nos interessam. Abstrações dialéticas, fenomenológicas, pós-estruturalistas, não nos interessam. As metáforas, as hipérboles, as metonímias, as ironias, os sarcasmos… sempre substituirão, diariamente, os clichês de intelectuais, de militantes e de políticos que se dizem progressistas. Clichês que se apresentam indecifráveis para o homem ordinário. Não somos hipócritas. Não simulamos erudição para solidificar distanciamento. Só a vida prática nos interessa. Só nos preocupamos em preservar, na paisagem de Goiânia, as ambições dos nossos pais fundadores. Como o Bandeirantes, queremos continuar olhando para o Oeste, para futuro. Outra questão que demanda esclarecimento. O honrado e probo professor doutor Tadeu Arrais, cujo o vínculo com a aristocracia nordestina esta expresso no Brasão da Família, emoldurado de amarelo ouro em sua sala de jantar, não é responsável pela gestão do Diário Necropolitano. Há quem diga que Necrópole é seu Alter Ego reprimido durante anos de doutrinação e evangelização esquerdista. Estão errados!