Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (20/2), petista defendeu avanços de sua gestão em Goiânia e falou sobre aumento da tarifa de ônibus na capital
Para Paulo Garcia necessidade no aumento na tarifa do transporte público em Goiânia era “clara” | Foto: Humberto Silva
Após vetar o projeto que concedia a retroatividade da data-base e outros benefícios a todas as áreas do serviço público municipal, o prefeito Paulo Garcia (PT) exaltou, em coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (20/2), a relação entre a prefeitura e os servidores.
“Eu tenho muita tranquilidade quando falo do servidor público municipal, afirmo sem nenhum exagero que não há na história de Goiânia um prefeito que tenha concedido e tenha dado tanta atenção ao servidor público municipal como eu tenho feito na minha administração”, garantiu ele.
A afirmação veio após ser questionado sobre o que pretende fazer, caso o veto proposto por ele seja derrubado pelos vereadores nas próximas semanas. Especula-se que um novo projeto seria apresentado para acalmar os ânimos dos servidores que poderão ter os benefícios cortados. “Sempre avançar, sempre buscar aquilo que atinja a maior parte dos servidores, se não a sua totalidade, sempre buscar algo que promova a justiça social”, justificou ele.
No evento, o prefeito Paulo Garcia, acompanhado de aliados, como o vereador Carlos Soares (PT) e Paulo Magalhães (SD), bem como a deputada estadual Adriana Accorsi (PT), lançou a Força Tarefa — que promete ser uma grande operação para reduzir os casos de dengue na capital.
Aumento da passagem
O prefeito também foi questionado sobre o aumento da tarifa de ônibus na Região Metropolitana de Goiânia — que passou de R$ 2,80 para R$ 3,30. Sobre o tema, Paulo Garcia se restringiu a explicar que agiu apenas como presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), quando presidiu a reunião, apresentou os dados técnicos e anunciou o que foi decidido: “não há nenhuma ingerência política nessa questão”. Para ele, havia, sim, uma “clara necessidade” de aumento.
De acordo com ele, a preocupação daqui para frente é “apresentar um serviço de qualidade e não permitir que o serviço na região metropolitana entre “em colapso” como em outras cidades brasileiras. “Vocês todos têm conhecimento que a cidade de Curitiba, que já foi exemplo, recentemente parou por quatro dias e as concessionárias estavam devolvendo as concessões ao poder público por total impossibilidade de se manterem do ponto de vista econômico e financeiro”, justificou ele.
Ao final, perguntaram-lhe se achava “justo” o modelo tarifário. “Esse é o modelo legal, é o modelo regido pelo que determina a lei no nosso Estado, nós não podemos agir fora da lei”, respondeu o petista.