Necrópole Goiânia

O Plano Diretor Deuteronômico ou porque os inimigos de Necrópole, são, todos, fariseus

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O Plano Diretor Deuteronômico ou porque os inimigos de Necrópole,

são, todos, fariseus 

Esta é a lei, isto é, os decretos e as ordenanças, que o Senhor, o seu Deus ordenou que eu lhes ensinasse, para que vocês os cumpram na terra para a qual estão indo para dela tomar posse.

Deuteronômio 6:1 

Um espectro ronda Necrópole! A imprensa bolchevique, o jornaleco que se acha o mais popular da cidade, os acadêmicos decrépitos da UFG, as ONGs esquerdistas, os identitaristas sem CPF, os ambientalistas lunáticos e até mesmo a ex-futura quase candidata ao Paço Necropolitano pelo partido mais traíra de nossa Augusta Capital, como nas Cruzadas Medievais, reúnem suas energias contra nosso Grão Cruz. O motivo, o banal motivo, acreditem, irmãos, é o nosso novo Plano Diretor Necropolitano. Até parece que não tem nada mais importante para fazer. Por isso mesmo tomamos, em nome da honra do nosso Grão Cruz, o front da batalha. Tudo contabilizado. Nos últimos três meses foram 666 citações negativas, no principal jornal bolchevique, contra o PDN. Nem mesmo o apoio quase unânime da Câmara Necropolitana foi capaz de dobrar o impulso da crítica. Só um vereador não foi comprado, sensibilizado, pelo apelo do progresso. Mensageiro do atraso! E quais são os pontos manejados, sorrateiramente, pelos capirotos?

 

1)    Mudança no gabarito que permitirá que prédios possam, definitivamente, arranhar os céus. Que cidade não teria orgulho de possuir o edifício mais alto do Brasil, da América Latina ou, quiçá, do Planeta? O que há de ruim nisso? O maior adensamento terá impacto direto na redução dos aluguéis e na redução do valor do imóveis. Visão elitista, essa, a dos críticos. O que os comunistas não divulgam é o que consta no inciso 4532bc: o empreendedor que edificar um edifício superior a 69 andares terá, obrigatoriamente, que doar 10% das unidades a pessoas de baixa renda indicadas pelos vereadores da Câmara Necropolitana que votaram a favor do PDN.

2)    Dizem que o PDN irá reduzir de 500 para 100 metros a necessidade das áreas lindeiras e de preservação do João Leite. A ideia, não revelada, é fazer um grande Parque Linear nos moldes do Parque Tietê. Miramos ali. Na locomotiva do país. Como fazer isso sem impermeabilizar as áreas marginais para que os carros possam circular com rapidez? Expliquem! O projeto é, simplesmente, lindo. Sairá dos Condomínio Horizontais de Chácaras situados na barragem do João Leite e, serpenteando, meandrando, atingirá o Paço Necropolitano.

3)    Mas essa não é a principal crítica. Não querem a liberação da construção de prédios no Goiânia II e no Jaó. Mas não revelam os reais motivos! Necrópole, como sempre, revela as intenções. Nada menos que 31,38% dos professores da aparente mais esquerdistas das universidades de Goiânia residem nesses bairros e não querem, por temerem a popularização, que os dignos moradores de outras regiões possam ali se assentar. Aquele discurso social é só para inglês ver. Não querem os projetos de Habitação de Interesse Social nesses bairros. Imagina! O sussurro dos pobres não pode comprometer a refinada atividade intelectual.

É isso, irmãos. Foi Deus quem escreveu: Destruam completamente todos os lugares nos quais as nações que vocês estão desalojando adoram os seus deuses, tanto nos altos montes como nas colinas e à sombra de toda árvore frondosa. Nossa luta continua.

Ave Necropole, morituri te salutant

 

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