OBITUÁRIO 05 (Plano Diretor), O mito dos 120 mil lotes ou porque geógrafos e arquitetos não sabem contar
De forma recorrente, geógrafos esquerdistas e arquitetos progressistas, sempre falaram, nas inúmeras audiências públicas do Plano Diretor, que não precisamos de expansão urbana. Acusam, a partir de uma ginástica matemática, que nossa política necropolitana atende aos interesses dos especuladores imobiliários. Falam, gritam, berram, sussurram, escrevem, que existem mais de 120 mil lotes vagos em nossa Necrópole. Basta ir no Glória para, entre um delicioso petisco caro e um chopp gelado mais caro ainda, ouvi-los. O Instituto DataNecropole, em parceria com NecroMAP-Enterprise, resolveu fazer o que os arquitetos esquerdistas e geógrafos progessistas não fizeram. Contas. Na verdade, são 116.498 lotes no perímetro urbano necropolitano. Desse total, 97,89% tem apenas um registo de CPFN, o que equivale a 110.544 lotes. A média dos lotes, como constatou nosso mapeamento inédito, é de 260 M2, o que, multiplicado por 110.544, dá um total de 28.741.440 M2, o que dá menos de 28K2. Uma fração mínima da área necropolitana urbanizada. Mas isso diz pouco. O que os burgueses esquerdistas não revelam é o mais chocante! Os proprietários desses lotes são motoristas de ônibus, pedreiros, taxistas, operários de fábricas, vendedores ambulantes, vigias, enfim, trabalhadores honestos e honrados que, com o suor do seu trabalho, conseguiram, durante anos, poupar para comprar uma fração pequena de terra em Necrópole. Esperam, para o próximo ano, que o substituto indicado do nosso Augusto Prefeito crie uma linha de crédito para construção. Um tipo de CardNecropolitano. Necrópole sempre venderá esperança de progresso material. Muitos desses pais de família, em depoimento para nossos pesquisadores, dizem, mesmo, que a ideia era passar esse pequeno dote, um pequeno lote, para suas filhas, após o casamento. Agora são chamados de especuladores imobiliários! Difamados em reuniões cujo jargão pseudo erudito só tem como função camuflar os verdadeiros interesses desses profissionais, arquitetos e geógrafos esquerdistas, que se julgam justiceiros. Todos eles, quando visitam os bulevares de Paris, ovacionam, no seu íntimo, Georges Eugene Haussmann. Necrópole, como sempre, permanecerá vigilante na defesa do sagrado direito consuetudinário da propriedade.
Ave Necropole, morituri te salutant