Obituário 13 – Política: A Noviça Rebelde e a traição e Jandira Feghali
O movimento Somos 1% promete fazer Necrópole tremer. A equipe de marketing da Noviça Rebelde entende pouco de marketing, quase nada de estatística e porra nenhuma matemática. Vamos, portanto, traduzir a pesquisa em números. A amostragem foi composta por 796 consultas. A Noviça Rebelde obteve 1% das intenções de voto. Isso significa que 7 pessoas, em número quase inteiros, desejavam votar na Noviça Rebelde. É tipo assim: todo o eleitorado dela cabe dentro de um fusca. Mas por que tanto entusiasmo? O diário Necrópole explica. Tivemos acesso ao grupo privado e secreto de Whatsapp intitulado LIGA DA JUSTIÇA – Por uma Necrópole Vermelha, formado por um seleto grupo de dirigentes e intelectuais orgânicos dos seguintes partidos: PSA, PCR, PSTU, REDE, PCR@, PSOL, PCO, PCB, PC do T, UP, CTU, PCU. Havia um acordo, secreto, de que todos declinariam de suas candidaturas e passariam a apoiar aquela agremiação que aparecesse melhor colocada na primeira pesquisa. Entusiasmada, a Noviça Rebelde logo raciocinou: 1% (REDE) + 0,00032 (PSOL, PCO, PCdo T), + 0,0003154 (PCR, PSTU, PCR@), + 0,000015 (PCU)… Pronto. Eleição ganha. Não sabia, a bisonha (bisonho é sinônimo de novo), que a Liga da Justiça é conhecida por trair acordos. Todos, em sincronia, saíram do grupo de Whatsapp. Necrópole avisa. Não é traição. A carne, como bem demonstrou a comunista Jandira Feghali, ao apoiar nossos amáveis mercadores da fé, é fraca. Fica o aviso: em Necrópole jogo é jogado e Lambari é pescado.